Dicas de leitura são quase sempre sobre livros ou HQs. Muito raramente você vê algum veiculo indicar uma revista mensal, não a revista mensal em si, mas a revista de um mês especifico.
Na minha rotina diária de me atualizar futebolisticamente o “Trivela.com” é parada obrigatória e hoje no blog da redação do site eles indicaram a revista “Piauí” deste mês por conta de uma reportagem sobre o jornalista esportivo (do qual esse blogueiro é fã) Paulo Vinicius Coelho. Uma indicação por causa de uma reportagem, e muitas revistas VALEM A PENA por causa de APENAS UMA reportagem, por que então não se tem acesso a criticas de revistas ou a indicações mais facilmente?! Afinal grandes textos não precisam estar em livros e muitas reportagens e informações sobre os mais diversos assuntos (especialmente cultura e ciências ) não tem lugares nos telejornais diários ou nas paginas de um jornal impresso.
Decidi que sempre que por algum acaso encontrar alguma reportagem digna de nota a edição dessa revista será indicada no “Com Limão e Gelo”
E toda essa minha reflexão se deu por conta de uma revista que encontrei na sala de espera de uma academia, trata-se da Super Interessante desse mês (Fevereiro) que no seu recheio traz uma interessante (por mais que pareça não é um trocadilho!!!) reportagem sobre a “Ciência dos Palavrões” divulgando uma teoria que tenta explicar o porque de ofendermos uns aos outros do jeito que nós seres humanos fazemos e a evolução dos insultos com o passar dos anos. Me alongar mais sobre o tema tiraria a graça do artigo então fica a sugestão para quem busca uma boa e divertida leitura.
3 comentários:
Cara, eu li essa matéria na Super Interessante. Descobri porque tenho essa linda mania de falar palavrões toda hora. A CULPA NÃO É MINHA! E dá parte do meu cérebro que não tem discernimento! :)
A Super sempre tem umas matérias interessantíssimas (hein, hein!).
E a Lu tá dizendo aqui pra colocares links nas indicações que fazes! E eu assino embaixo! ;)
A "ciência do palavrão" se confunde com a química da vida. A química da vida compreende a problemática do ser humano. A problemática do ser humano confronta a temática da sociedade. E a temática da sociedade, por sua vez, é muitas vezes uma baita merda. Viu? Voltei pro início. O palavrão é o que deu origem ao universo, e não aquela palhaçada de "Big Bang", ou muito menos aquela farsa de teoria criacionista. Foi tudo na base da pressão. Tu que foi suíte sabe como funciona isso.
Toda palavra que ultrapassa os limites de tolerância da tal ética social, ganha status e é elevada ao aumentativo, sendo combatida com chineladas - ou alpargatadas para quem cresceu 'pra fora' - e com ameaças constantes de pimenta ou sabão na boca. Pensando melhor, palavrões nada mais são do que um vício de linguagem, e - bem ou mal - transcrevem de forma concisa algumas atitudes, excreções, profissões e partes do corpo humano.
Palavras, apenas palavras.
Não pequenas, mas ainda palavras.
Não te culpa pelos trocadilhos com o nome da revista. Solta um palavrão e segue o baile. A culpa é do sistema.
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